Crianças e jovens entre 10 e 19 anos são as principais vítimas da dengue em Belém. No ano passado, a Secretaria de Saúde do Município (Sesma) contabilizou 358 casos confirmados nessa faixa etária, o equivalente a 21% dos 1.682 casos confirmados da doença. A maioria dos óbitos, contudo, três dos cinco registrados, ocorreram na faixa entre 50 e 59 anos. As mulheres também foram as principais vítimas do Aedes Aegypti na capital paraense, em 2011, com 2.897 casos confirmados, ou seja, 55% do total.
Coordenadora estadual do Programa de Controle da Dengue, da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Aline Carneiro avisa que a preocupação da Vigilância de Saúde são as cidades mais populosas do Pará, pois o Aedes têm hábitos urbanos. É na água parada que o mosquito de reproduz. Pneus velhos, garrafas e outras embalagens descartadas acumulam água da chuva e são criatórios potenciais das larvas do Aedes. 'Alguns lugares têm maior propensão da dengue em crianças, provavelmente porque os adultos já estão imunes', disse Aline, acrescentando que a Vigilância à Saúde não trabalha com o levantamento de pacientes por idade e sexo. 'A doença não é discriminatória, mas temos mais cuidados com crianças, idosos e pessoas com doenças pré-existentes, que têm o sistema imunológico mais frágil'.
A atutônoma Angélica Maria de Souza sofreu com a dengue em casa, no Tapanã, bairro que lidera o número de casos confirmados em Belém, com 118 doentes registrados no ano passado, segundo a Sesma. O filho de Angélica, João Vitor, então com apenas quatro anos, sofreu uma semana com febre alta, dores de cabeça, garganta inflamada e manchas pelo corpo, sintomas confundidos com alergia e sarampo, antes da sorologia ser confirmada pelo Instituto Evandro Chagas (IEC).
Fonte: www.orm.com.br/
Com informações de O Liberal
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