segunda-feira, 2 de maio de 2011

02/maio/2011 - História da venda de GLP em Itaituba

FONTE: dicasereceitas.com
Fundada em 15 de Dezembro de 1856, Itaituba passou por diversas mudanças socio-econômicas. Desde os tempos em que possuía apenas algumas centenas de habitantes aos dias atuais cuja população real é de aproximadamente 150 mil habitantes (embora o senso do IBGE mostra que seja de pouco mais de 96 mil habitantes), proporcionou várias oportunidades de negócio para aqueles cidadãos de espírito empreendedor. Entre as diversas opções de ramos de atividades comerciais aqui exercidas, a revenda de gás é a que mais se destaca entre muitas outras atividades comerciais. É comum vermos freqüentemente nas ruas de Itaituba alguns entregadores conduzindo motocicletas carregadas com botijões cujo destino é a residência de algum consumidor que certamente consultou algum dos vários números de telefones disponibilizados pelos representantes das empresas de gás GLP para atenderem à demanda através do disk-entrega de gás. Assim, o cliente estará adquirindo produtos de qualidade e com segurança direto dos representantes.

       Essa segurança na comercialização do GLP está sendo garantida graças à atuação da ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, onde a mesma acompanha a estocagem, condições das instalações do ponto de revenda do GLP, entre outras exigências do referido órgão. Atualmente, Itaituba conta com três empresas e/ou marcas de gás GLP: PARAGÁS (funcionando como distribuidora), FOGÁS (representante) e LIQUIGÁS (representante). A PARAGÁS, além de ter instalada em Itaituba uma base distribuidora, possui vários representantes que mantém o contato direto com o consumidor final.

       O desenvolvimento da comercialização de gás em Itaituba teve seu cenário alterado a partir do final dos anos 1980. Antes dessa transformação, a forma de distribuição e comercialização dos botijões era diferente da metodologia aplicada atualmente pelas distribuidoras e representantes atuantes no mercado Itaitubense. Nesse período, a economia de Itaituba era baseada, em sua maioria, na extração do ouro. A agricultura era praticada, porém em menor proporção em relação à extração mineral. Nessa mesma época, os botijões aqui vendidos vinham da capital do estado, Belém, transportados no convés de balsas. Chegando aqui em Itaituba, as balsas ancoravam um pouco distante do leito do cais de arrimo pelo fato de rio Tapajós estar abaixo do nível, o que muitas vezes compelia consumidores a entrarem na água para adquirirem os botijões para consumo. Essa mesma história é contada nas rodas de amigos que presenciaram esses episódios na época. Os botijões eram lançados na água, encharcando as pessoas que iam buscá-los dentro do rio nas proximidades de sua margem.

       Alguns anos mais tarde, ainda na década de 1980, sendo transportados pela empresa de navegação REICON, os botijões de 13 kg passaram a ser embarcados em carretas apropriadas para o transporte e descarregados em um depósito no qual a distribuição era feita. As filas formadas por clientes que iam adquirir o botijão de gás eram imensas. De acordo com pessoas que enfrentaram essas filas, elas iniciavam no posto de venda e terminavam, na maioria das vezes, próximo à ponte do lago do Bom Jardim, compreendendo um trecho de aproximadamente quatrocentos metros de extensão, que era o tamanho exato da fila formada por pais de família e até mesmo por mulheres que iam adquirir o botijão para o consumo mensal.




       No princípio da década de 1990 instalou-se em Itaituba
uma representação da TROPIGÁS, que atuou no mercado até o ano de 2005. Em meados da década em que foi instalada a TROPIGÁS, instalou-se também a FOGÁS. Em junho de 2002, a PARAGÁS Distribuidora LTDA, empresa do Grupo Edson Queiroz, também deu início à suas atividades neste município. Em 2009, a LIQUIGÁS passou a comercializar o GLP para a população itaitubense.

Autor: José Carlos Souto e Silva
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