A
Defesa Civil do Estado iniciou um monitoramento dos rios do Pará para evitar
desastres provocados pelas cheias e está em fase de preparação para possíveis
desastres provocados pelas chuvas.
As ações começaram nas regiões do Baixo Tocantins e do Marajó, e
envolvem treinamento de agentes, mapeamento de áreas de risco e construção de
abrigos.
Segundo a Defesa Civil do Estado, no Pará, municípios que
costumam ser mais afetados pelas chuvas nos primeiros meses do ano ficam na
região do Baixo Amazonas, sudoeste e principalmente no sudeste do estado.
"Todos os municípios, o estado como um todo, estão
trabalhando para que não sejam surpreendidos caso nós tenhamos alguma situação
emergencial no inverno", diz Coronel José Almeida, Defesa Civil dos
Bombeiros.
Em Marabá, no sudeste do estado, muitas famílias já
estão em abrigos por causa da enchente. Quem vive às margens do Rio Itacaiúnas,
em Marabá, tenta seguir a rotina mesmo que água do rio já tenha invadido o
terreno. Na manhã desta terça-feira (12), o rio atingiu nove metros, próximo do
nível de alerta, que é de dez metros.
Seu Domingos Marinho, autônomo, decidiu ficar na própria casa
enquando a defesa civil do município não transfere as famílias da vila onde
mora para ocupar uma área mais segura. "Na hora que a água vir, transfere
para lá", disse.
Como Marabá é cortada pelos rios Itacaiúnas e Tocanstins, quem
vive em áreas próximas às margens, onde o terreno é mais baixo, enfrenta
enchentes durante o período de chuvas. Desde a semana passada, moradores das
áreas de risco estão sendo remanejados para abrigos.
A defesa civil municipal já construiu dois barracões para
receber até 140 famílias desabrigadas, período difícil que se repete todos os
anos. "Está muito úmido. Quando chove, a água desce pelo muro", disse
José Rodrigues Lopes, vendedor ambulante.
Fonte: G1/PA e http://www.estadodotapajos.com/2013/02/defesa-civil-do-para-monitora-rios-do.html
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