A Coordenação Estadual de Zoonoses, ligada à Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), promoverá dois dias 'D' contra a raiva animal e humana. A programação costuma acontecer nos municípios paraenses durante o mês de setembro, mas o Ministério da Saúde não distribuiu as vacinas correspondentes à campanha do ano passado, o que significa que o Pará tem seus cães e gatos 'descobertos' há cerca de um ano e meio. A distribuição tardia de 2011 está acontecendo só agora e, portanto, no próximo dia 25, Belém é a primeira cidade a promover a programação, sendo que as demais localidades têm autonomia para promover seus próprios períodos de vacinação - o que deve ocorrer em todo o Estado até o final do primeiro semestre, ou seja, antes do início da campanha de 2012.
'O atraso da distribuição de vacinas acabou confundindo um pouco o nosso calendário. Setembro é o mês em que se realiza a campanha porque é quando as chuvas dão uma trégua em praticamente todo o Estado, e em locais que sofrem com enchentes e alagamentos é muito difícil fazer esse tipo de trabalho durante a época mais chuvosa', explica o coordenador estadual de Zoonoses, Reinaldo Lima. 'Belém começa o ciclo de vacinações no dia 25, mas deixamos a cargo das secretarias municipais de Saúde de cada município a definição da melhor data para fazer as aplicações', adianta. 'Mas a nossa expectativa é de que todos os municípios façam a vacinação que deveria ter sido feita em 2011 até o fim desse primeiro semestre, até porque em setembro começa a campanha referente a esse ano', diz.
De acordo com Lima, estão sendo distribuídas 1,5 milhão de vacinas, mas o órgão já sinalizou ao MS que pode precisar de mais doses. 'A vacinação será mais intensa nos grandes centros, que possuem um maior número de animais, como Belém, Santarém, Altamira, Marabá, mas não priorizaremos uma área ou outra. Nosso interesse é imunizar o maior número de animais possíveis, e por isso estamos fazendo um levantamento para descobrir o número de animais em cada cidade; por isso já sinalizamos que poderemos precisar de um volume maior de vacinas', justifica. Vale lembrar que o último caso de raiva registrado no Estado foi no ano de 2005, contraído após a vítima ter sido atacada por um morcego.
Fonte: www.ormcom.br/
Com informações de O Liberal
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