Algumas castanheiras localizadas na Rodovia Transamazônica (BR-230) foram cortadas em um terreno onde existe o projeto de loteamento. Com pelo menos dez metros de altura cada uma delas, informações preliminares dão conta de que seis foram derrubadas na madrugada. Não se sabe quem praticou o ato e com que finalidade. Alguns órgãos de preservação ambiental consideram crime a derrubada da castanheira. As normas ambientais dizem que existem exceções, como no caso de colocarem em risco a vida de pessoas.
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| Castanheiras ainda de pé no terreno |
O IBAMA está a par da situação e vai realizar os procedimentos para identificar o(s) autor(es) da derrubada. Ao serem comunicados da situação, técnicos do IBAMA foram ao local acompanhados pela defesa civil de Itaituba e verificaram a situação de perto.
As legislações estaduais e federais impedem tanto o corte como a comercialização deste tipo de madeira. O dono da aera disse que não autorizou a derrubada e pediu que o caso fosse apurado. Os técnicos e agentes do IBAMA constataram que a madeira seria utilizada para fins comerciais. Por esse motivo, a madeira será doada à prefeitura para fins comunitários. A madeira será utilizada na construção de casa em Miritituba.
Pedro Dias, coordenador da defesa civil de Itaituba, disse que pedirá autorização judicial para que seja feito o corte de algumas árvores da mesma espécie que se encontram na margem da via, o que coloca em risco a vida de transeuntes, visto que o fruto pode cair sobre a cabeça de pessoas que trafegam pelo local. Dias disse ainda que as árvores que foram cortadas estão dentro do mato e as que colocam em risco a vida de pedestres ficaram de pé.
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