quarta-feira, 16 de maio de 2012

16/maio- Deputado pede apoio do Estado para manter navio hospital em Santarém


Nélio Aguiar preocupado com possível saída do Barco Abaré, de nossa região

Nélio Aguiar

Desde que chegou em 2006 à região Amazônica, o navio Abaré, da ONG Holandesa Terre Des Homes (TDH) realiza, em média, 30 mil atendimentos em saúde das comunidades ribeirinhas do Tapajós e Arapiuns, mas o trabalho dos missionários pode estar com os dias contados. Por falta de entendimento com a  prefeitura de Santarém, o navio hospital pode deixar de atender as comunidades e só continua operando na região por força de uma liminar.

Para garantir a permanência no Oeste do Estado do navio hospital Abaré, que atua na região com um modelo de atenção à saúde básica adaptado ao contexto amazônico, o deputado Nélio Aguiar (PMN), deu entrada nesta terça-feira, 15, na Assembleia Legislativa do Estado do Pará, a uma moção para que seja solicitado ao governador Simão Jatene que ele intervenha junto a ONG para manter o navio operando na região.  “É reconhecida internacionalmente a importância do trabalho da ONG na região e tal solicitação ao Governo do Estado se faz urgente e indispensável, em face da comunicação oficial que já foi encaminhada à Secretaria Municipal de Saúde de Santarém, informando que o barco vai deixar de atender os ribeirinhos do Tapajós, embora não haja nenhum comunicado dos holandeses nesse sentido”, detalhou o parlamentar.

O Abaré funciona de forma itinerante na região nos moldes do Programa Saúde da Família (PSF), atendendo crianças e adultos com ações de saúde oral, imunizações, pré-natal, preventivos de câncer de colo de útero, planejamento familiar, atendimentos médicos, ambulâncias, exames de rotina e pequenas cirurgias, somando-se ainda equipe de educadores para a realização de dinâmicas educativas de mobilização e prevenção com ações integradas e complementares às assistenciais.

Somente em 2011 a Unidade fluvial Abaré realizou 8 rodadas de atendimentos, abrangendo as duas margens do rio Tapajós, tendo executado 4.749 consultas médicas, 4.451 exames laboratoriais, 4.439 procedimentos odontológicos e 19.963 de enfermagem, entre outras ações. “O trabalho da Ong não deve substituir o Sistema Único de Saúde (SUS), mas é complementar ao sistema de saúde. Por conta da excelente atuação, o trabalho dos profissionais do Abaré tornou-se objeto de estudo do Ministério da Saúde (MS) tanto que em 2010, o navio hospital foi qualificado como a primeira unidade de saúde fluvial do Brasil integrada ao SUS”, disse.

Nélio pede reabertura de escola em Tomé-açú

Cerca de 1,4 mil alunos matriculados na Escola Estadual de Ensino Médio Antônio Brasil, no Município de Tomé Açu, ainda esperam o início do ano letivo de 2012. O alerta foi feita nesta terça-feira (15),  pelo deputado Nélio Aguiar (PMN),  na Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). “Temos conhecimento de que a escola passou por reformas que iniciaram em 2010 e perduraram por todo o ano de 2011. No ano seguinte a escola foi entregue à população, mas com as obras incompletas, inclusive a parte elétrica, mesmo assim os alunos clamam pelo início das aulas. Eles preferem o calor do que perder o ano letivo”, alertou o parlamentar.

Ele defendeu que a educação é um polo de desenvolvimento de um País, e que sem que ela o mundo não irá a nenhum lugar, “digo mais, é a raiz da formação de todo cidadão. Na atual sociedade do conhecimento não há crescimento e desenvolvimento no Brasil sem investimentos em educação em todos os sentidos”, disse.

 Membro de partido da base aliada do Governo do Estado, Nélio Aguiar destacou “que por outro lado, não há como contestar a eficiência do Governo do Estado, sempre voltado para os interesses dos seus governados, essencialmente quando se trata da educação”.

Na busca de solução para o problema, o parlamentar deu entrada também a uma moção pedindo providências da Mesa Diretora, no sentido de encaminhar ofício ao governador Simão Jatene e ao secretário de Educação do Estado do Pará, Cláudio Ribeiro, solicitando a conclusão das obras físicas da escola para o início do ano letivo.


Fonte: RG 15/O Impacto e Kátia Aguiar

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