quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Relacionamento com as pessoas

No decorrer da nossa existência nos deparamos com todos os tipos de pessoas: atenciosas, indiferentes, curiosas, respeitosas, difíceis de relacionar, enfim, pessoas que, dependendo de seu jaez devemos ter o máximo de cautela com elas, pois qualquer deslize, qualquer palavra mal dita e mal colocada pode levar a relação com essa pessoa a perder e se a relação já estiver quase sucumbindo, certamente ela será terminada de uma vez. Não é preciso ser um catedrático no assunto para termos esse discernimento, pois muitas vezes a atitude dos nossos semelhantes é uma expressão que deixa claro que você deve saber onde pisa, tal como se você estiver andando sobre uma camada de gelo que aparentemente é segura; você deve ser cauteloso, não pisando nas partes escuras do gelo. Assim é a relação com as pessoas.
Podemos estar rodeados por essas pessoas no nosso ambiente de trabalho, na vizinhança ou até mesmo na família. Pessoas que confiamos cegamente se relacionam bem com a gente na nossa presença. Porém, quando nos afastamos, essa mesma pessoa fica cega quando se deixa influenciar pelo orgulho, pela inveja ou simplesmente pelo simples prazer de exteriorizar seus sentimentos em relação a nós porque a pessoa que ela conversa enquanto estamos ausentes também tem a sua mesma característica difamatória. Essas duas pessoas juntas podem conspurcar a imagem de outra pessoa simplesmente porque suas mentes ociosas se ocupam com coisas indevidas. Ao invés de procurarem adquirir cultura, ler bons livros, freqüentar lugares sociais, preferem ir para um barzinho onde ingerem bebida alcoólica, se expressam como acham que devem se expressar, caluniam seus semelhantes e assim conseguem, através de afirmações levianas influenciadas pelo álcool, arranjar confusão não só para eles, mas também para suas respectivas famílias. É aí que entra a família: a esposa, os filhos, a mãe, o pai, que na maioria das vezes os amam independentemente da forma que procedem na sociedade. O amor está acima de tudo.
Quantas vezes podemos ver através da mídia mães desesperadas quando vêem o filho sendo conduzido para a cela de uma delegacia. Esposas e filhos em prantos ao verem o chefe daquela família ser preso por causa da bebida ou simplesmente por ser uma pessoa difícil de relacionar como citado anteriormente. Elas acham que estão acima de tudo e de todos, que são as donas da razão e partem para a violência quando contrariadas com o propósito de defender suas idéias. Qual o exemplo que um sujeito como esse pode dar para os seus filhos? Isso não é regra, pois existem filhos que foram criados em ambientes familiares em constante conflito, onde o pai agride a mãe e eles se tornaram adultos dignos e honrados. Nem sempre o filho é a imagem da criação dos pais, pois foram observados casos em que a criança é aconselhada e educada de todas as formas, mas se torna adulto de péssimo relacionamento social.
O amor deve predominar em todo e qualquer ambiente familiar, pois ele é a base para se construir uma família exemplar. Muito se fala em amor. Mas o que é o amor? O fato de você gostar e desejar estar com alguém é amor? Isso não seria apenas um sentimento efêmero? Muitas vezes sim, pode ser que seja algo passageiro e outras não, sendo mantido por muito tempo aquele sentimento no relacionamento com a mesma intensidade do início. O amor deve ser acompanhado também pelo espírito de cooperação, ou seja, as pessoas alcançam seus objetivos, suas metas a partir do momento em que todos que compõem aquele grupo se empenham para que tal resultado seja alcançado. O individualismo não leva a nada enquanto estivermos fazendo parte de um grupo social e vale lembrar que uma só cabeça não vai definir nada enquanto estiver fazendo parte de um grupo, onde o resultado será definido através da participação de todos.

Escrito por: José Carlos Souto e Silva

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